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Sindicato cobra votação de gratificação

Jornal da ParaíbaPARAÍBA, QUARTA FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2002

Política

Sindicato cobra votação de gratificação

    O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil da Paraíba, Antônio Erivaldo Henrique de Souza, esteve ontem com mais dois representantes de sindicatos da categoria , para cobrar dos parlamentares a votação em caráter de urgência do projeto de leio que concede gratificação de risco de vida aos policiais civis.
Esse beneficio foi retirado dos contra – cheques dos policiais civis em 1997 ainda no governo de José Maranhão, e agora o projeto encaminhado pelo executivo estadual que repõe apenas 50% da gratificação ainda está, como ele frisou, encalhado  na Comissão   de Constituição e Justiça (CCJ) há cerca  de  20 dias.
“Desde que a gratificação foi retirada   dos contracheques nós estamos lutando para tê-la de volta.  Somente  agora, com o apagar das luzes, é que o governo estadual resolveu devolver parte dela, e mesmo assim o projeto está esbarrando na CCJ da Assembléia, que está mantendo o projeto retido para ser analisado e votado”, disse Antônio Erivaldo. Segundo ele, desde o final do mês passado que os policiais estão esperando que o benefício seja reimplantado a seus proventos, e a demora pode impedir que a gratificação seja implantada no salário de setembro.

   LUTA

    Ele reconhece que a aprovação desse projeto não resolve a situação, mas pelo menos significa um avanço nessa luta, que também está sendo travada na Justiça. “Somos a única polícia no país que não recebe esta gratificação de risco de vida”, afirmou. Mesmo após a aprovação do projeto, os policiais civis prometem continuar lutando para conseguir restaurar totalmente o benefício. Antônio Erivaldo comentou que o governador alegou a falta de recursos para atender a reivindicação de 100%, mas a Justiça ainda continuará sendo um caminho para a restauração do benefício.
“A Justiça mandou que fosse reimplantado não somente a gratificação de risco de vida, mas também duas outras gratificações, que é a de dedicação exclusiva e a de função policial. Apesar desta determinação, o governo do Estado vem resistindo em acatar essa decisão judicial”, informou. Além  do  Sindicato  dos Servidores da Polícia Civil, representantes da Associação dos Servidores da Polícia Científica do Estado e também da Associação dos Delegados da Paraíba estiveram ontem na Assembléia. (HÁ)
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