Servidores das Polícias Civil, Penal e Sócio Educativa ocuparam o plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba, na manhã da última quinta-feira (12), em protestos contra a reforma da Previdência encaminhada pelo Governo do Estado para votação naquela casa legislativa.
Por causa da ocupação, o presidente da Casa Adriano Galdino (PSB), recomendou que os parlamentares permanecessem no (plenarinho) onde ocorria a reunião de membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até que a situação fosse resolvida.
As representações associativas e sindicais, pedem uma audiência pública para debater a matéria sobre o Projeto de Lei Complementar da Previdência do Estado da Paraíba, que aumenta á alíquota dos servidores públicos do Estado de 11% para 14% e reduz a contribuição da Polícia Militar e Bombeiro Militar de 11% para 10,5%. Em relação os Policiais Civil, Penal e Sócios Educativa não consta nada sobre a aposentadoria com paridade e integralidade, além de aumentar o tempo de serviço e idade, o que seria mais um retrocesso.
A famigerada reforma do João é pior do que a do Jair Bolsonaro, e sua tramitação foi barrada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) atendendo pendido dos bravos Deputados da oposição sob as alegações que a votação em caráter de urgência fere os regimentos internos daquela Casa.
O líder do governo, Ricardo Barbosa (PSB), disse que buscará uma negociação com os manifestantes, o líder da oposição Raniery Paulino (MDB), e Walber Virgolino (Patriota), e o Cabo Gilberto (PSL), que tem ligação com as categorias policias, pediram uma audiência que já havia sido marcada anteriormente para discutir a situação da policia militar, que aconteceu na mesma manhã e a segunda audiência ficou acertada com o presidente da casa para segunda feira dia 16 as 14 hs na AL-PB, para discutirem a reforma da previdência.
O Presidente da Casa de Epitácio Pessoa deputado Adriano Galdino recebeu os representantes das Polícias em seu gabinete às 15 h., mas dessa audiência nada evoluiu, Galdino se limitou apenas a afirmar que a reforma do João era para reduzir despesas da previdência e sugeriu que as entidades sindicais e associativas na próxima segunda feira apresentassem propostas e projetos que tivessem o cunho de diminuir as despesas porque esse era o objetivo da reforma do governador João Azevedo.
O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba-SINDSPOL-PB, Antônio Erivaldo Henrique de Sousa, contestou as palavras do presidente da AL-PB, afirmando que o policial civil paraibano à 09 (nove) anos vem se aposentando com uma perca em seus vencimentos na ordem de 40% o que já é uma injustiça e uma usurpação da PBPREV, como também as viúvas de policial civil que recebem suas pensões com 40% a menos, não bastando o policial paraibano recebe o pior salário do Brasil. A classe pede respeito e que o governo acate a emenda apresentada e assinada por 13 (treze) entidades e conceda o mesmo tratamento dado a Polícia Militar e Bombeiro Militar, ambas instituições são responsáveis com iguais responsabilidades e riscos de vida no exercício de fazer segurança e ordem publica. Não à reforma do João, concluiu Antônio Erivaldo presidente do SINDSPOL-PB.
Da Assessoria!
