Política
Policiais Civis irão à Assembléia hoje
O receio dos policiais é de que eles fiquem mais um mês sem receber o benefício, que vem sendo reivindicado desde 1998. O gratificação vinha sendo esperada já no mês de agosto. “Quando os governistas querem aprovar um projeto de interesse, num instante articulam a votação”, critica o agente de investigação Antônio Erivaldo, presidente do Sindicato da Polícia Civil.
De acordo com Erivaldo, o projeto deve ser votado hoje para que, em regime de urgência, o Executivo já possa incluir o benefício na folha de pagamento este mês. Caso contrário, cerca de 1,5 policiais sairiam, mais uma vez, prejudicados devido à falta de ação parlamentar. Além disso, o governardor Roberto Paulino anunciou que irá antecipar o pagamento de setembro aos servidores estaduais, o que torna o tempo mais curto ainda para os policiais.
O presidente do sindicato da Polícia Civil informou que passou o dia de ontem tentando entrar em contato com os líderes de partido para que a apreciação do processo fosse agilizada. A esperança da categoria, segundo Antônio Erivaldo, é de que a matéria seja votada em regime de urgência. Segundo o regimento interno da Casa, isto seria possível. Bastaria que hoje os membros das comissões de Constituição e Justiça e ainda de Finanças e Orçamento dêem parecer oral favorável à matéria, permitindo que o projeto seja aberto ao crivo do plenário.
Se aprovado, o governo teria até 15 dias para sancionar a lei. Durante todo o dia de ontem, o sindicato procurou convocar todos os policiais para lotar as dependências da Assembléia e fazer pressão. Além da gratificação, os policiais também cobram a realização de concurso público para aumento do efetivo, melhores equipamentos e ainda reajuste salarial. (LT)