Em Assembleia Unificada realizada na tarde desta quarta-feira (02) por onze entidades representativas da Segurança Pública do Estado, ficou decidido que mais três reuniões serão feitas até o carnaval na tentativa de sensibilizar o governo para o pagamento da “PEC 300”.
Se até lá, o governador Ricardo Coutinho (PSB) não acolher o pedido, os policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários darão início à greve.
O coronel Maquir Alves classificou o momento vivido pela Segurança Pública como um “barril de pólvora”, pois o governo teima em não receber os policiais.
Ele afirmou que os trabalhadores da Segurança Pública não têm interesse de iniciar uma greve, mas não descartou a possibilidade da paralisação.
De acordo com o coronel, a Polícia é proibida por lei de fazer greve, mas pode realizar um “movimento inteligente”.
De acordo com a direção da Caixa Beneficente da Polícia Militar, esse foi maior movimento realizado pela área de segurança de todos os tempos na Paraíba.
Ainda segundo a Direção, a Paraíba é o estado do Nordeste campeã em falta de segurança, ultrapassando todos os demais estados em índices de homicídio.
Após a realização da Assembleia Geral, os policiais saíram em passeata em direção ao Palácio da Redenção, Parque Sólon de Lucena e depois retornam à sede do governo, em protesto à política econômica do governo de Ricardo Coutinho.
Com gritos de protesto “Polícia na rua, Ricardo a culpa é sua”, os trabalhadores da Segurança Pública prometem alertar a população sobre as primeiras medidas adotadas pelo atual governo.
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Click-pb