A PALAVRA
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POLÍCIA DA PB PEDE SOCORROENTIDADES DENUNCIAM QUE INSENSIBILIDADE DE CÁSSIO LEVA COMPANHEIROS A MORRER SEM APOSENTADORIA |
Policia Civil da PB pede socorro e diz que tem pior salário do País Marcos Marinho As entidades representativas da Policia Civil da Paraíba – COBRAPOL. FENEPOL FEPCEP, SINDEPOL-PB, SSPC-PB, ASPOCEP e AC/PB – decidiram abrir a boca e protestar contra a atual política do Governo do Estado, que estaria violentando a corporação a partir da insensibilidade do próprio governador Cássio Cunha Lima. O radicalismo e a falta de dialogo do governador tem impedido, segundo as entidades, que os policiais civis se aposentem com proventos integrais. “Muitos policiais já morreram sem poder se aposentar”, diz uma nota distribuída com a população. A sede da Policia Civil no bairro do São José, onde funciona a Central de Policia de Campina Grande, teve sua placa indicativa coberta com um tecido preto, mostrando o luto permanente da categoria. Faixas nos jardins do prédio denunciaram que a Polida Civil da Paraíba recebe o pior salário do país. Na nota distribuída, intitulada “Chega de Violência Contra a Polícia”, as entidades denunciam ainda que a Policia Civil não tem Plano de Cargo de Carreira e Vencimentos, uma promessa de campanha de Cássio; que as escalas de trabalho são excessivamente estressantes; que o Estado não paga horas; extras e nem adicional noturno; que o Governo não cumpre ordens judiciais e nem paga precatórios vencidos desde 2003; que pensionista viúva de policial civil recebe pensão de apenas R$ 314,00 e assim passa fome com os filhos. Ainda de acordo com o manifesto aberto a população, as entidades dos policiais civis informam que não existe assistência medica (plano de saúde) e nem seguro de vida, uma outra promessa do atual governador; que faltam armamentos, coletes à prova de bala, munições e algemas para a maioria dos policiais em serviço; que na maioria das delegacias não existem computadores, material de expediente, material de limpeza e tampouco material humano (escrivãs e agentes de investigação). Denunciam também que as delegacias municipais não oferecem higiene e segurança e suas estruturas físicas são das piores qualidades. Reclamam, por último, falta de nomeação dos 542 concursados restantes. |