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POLÍCIA DA PB PEDE SOCORRO ENTIDADES DENUNCIAM QUE INSENSIBILIDADE DE CÁSSIO LEVA COMPANHEIROS A MORRER SEM APOSENTADORIA

A PALAVRA
GERAL – 7

CAMPINA GRANDE, 01 A 31 DE NOVEMBRO DE 2005

POLÍCIA DA PB PEDE SOCORRO 

ENTIDADES DENUNCIAM QUE INSENSIBILIDADE DE CÁSSIO LEVA COMPANHEIROS A MORRER SEM APOSENTADORIA

Policia Civil da PB pede socorro e diz que tem pior salário do País

Marcos Marinho

As entidades representativas da Policia Civil da Paraíba – COBRAPOL. FENEPOL FEPCEP, SINDEPOL-PB, SSPC-PB, ASPOCEP e AC/PB – decidiram abrir a boca e protestar contra a atual política do Governo do Estado, que estaria violentando a corporação a partir da insensi­bilidade do próprio governador Cássio Cunha Lima.

O radicalismo e a falta de dia­logo do governador tem impedi­do, segundo as entidades, que os policiais civis se aposentem com proventos integrais. “Mui­tos policiais já morreram sem poder se aposentar”, diz uma nota distribuída com a população.

A sede da Policia Civil no bairro do São José, onde funci­ona a Central de Policia de Cam­pina Grande, teve sua placa indicativa coberta com um teci­do preto, mostrando o luto per­manente da categoria. Faixas nos jardins do prédio denunciaram que a Polida Civil da Paraíba re­cebe o pior salário do país.

Na nota distribuída, intitulada “Chega de Violência Contra a Polícia”, as entidades denunciam ainda que a Policia Civil não tem Plano de Cargo de Carreira e Vencimentos, uma promessa de cam­panha de Cássio; que as escalas de trabalho são excessivamente estressantes; que o Estado não paga horas; extras e nem adicio­nal noturno; que o Governo não cumpre ordens judiciais e nem paga precatórios vencidos des­de 2003; que pensionista viúva de policial civil recebe pensão de apenas R$ 314,00 e assim passa fome com os filhos.

Ainda de acordo com o ma­nifesto aberto a população, as entidades dos policiais civis in­formam que não existe assistência medica (plano de saúde) e nem seguro de vida, uma outra promessa do atual governador; que faltam armamentos, coletes à prova de bala, munições e al­gemas para a maioria dos poli­ciais em serviço; que na maio­ria das delegacias não existem computadores, material de ex­pediente, material de limpeza e tampouco material humano (escrivãs e agentes de inves­tigação). Denunciam também que as delegacias municipais não oferecem higiene e segurança e suas estruturas físicas são das piores qualidades. Re­clamam, por último,  falta de nomeação dos 542 concursados restantes.

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