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O balanço e a semana

O Governo Ricardo Coutinho está iniciando uma semana de algumas atribulações. Começa pela paralisação dos médicos revoltados com a redução no valor dos plantões. Foi um corte abrupto de 40%, que deixou a categoria revoltada. Os professores param dia 15, mas devem realizar algumas manifestações esta semana.

O caso dos professores se agravou, depois que o próprio governador veio a público para avisar que, sob nenhuma hipótese, concederá o reajuste de 15,84% pretendido pela categoria, para se ajustar ao piso nacional. Os professores estão em pé de guerra. E talvez o governador não tenha avaliado bem a extensão do incêndio.

De permeio, tem o paiol da polícia, que ainda não foi resolvido. O silêncio é apenas aparente. Por derradeiro, o governador e seus assessores mais diretos terão os próximos dias para tentar explicar por que vieram a público dizer que o Estado estava quebrado e, de repente, se descobre que a verdade é muito, muito diferente.

Dizem que o governador se irritou com os números, mas o balanço oficial publicado no último 31 de março (data em que se renega o Golpe de 64) e devidamente assinado pelo secretário Luzemar Martins, desmente a pirotecnia de que o Estado estava quebrado. Argumento usado, inclusive, pra demitir milhares de pais de família.

Argumento também utilizado para não pagar fornecedores, a PEC 300, o aumento dos professores, os médicos.


Helder Moura


FONTE: JORNAL CORREIO DA PARAÍBA

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