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MANIFESTANTES PEDEM APROVAÇÃO DA PEC QUE CRIA PISO SALARIAL PARA POLICIAIS

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Cerca de 30 mil pessoas acompanharam o Desfile da Independência no sambódromo do Anhembi, em São Paulo, nesta quarta-feira. O público acompanhou a passagem de tropas das Forças Armadas e das polícias, além de veículos terrestres e aeronaves militares. O evento foi acompanhado pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos, representando o governador Geraldo Alckmin, que se recupera de uma gripe.

Frustrados com a ausência do governador, os manifestantes entregaram panfletos aos policiais que participaram do desfile para convocá-los para um ato na Assembléia Legislativa de São Paulo na próxima segunda-feira (12), às 14h. Eles pretendem dar início a uma série de protestos para pressionar as autoridades do Estado a mobilizar suas bancadas na Câmara dos Deputados para aprovar o piso salarial para policiais e bombeiros.Policiais e parentes aproveitaram o desfile para fazer uma manifestação pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, que cria um piso salarial nacional para os agentes de segurança pública e está em tramitação no Congresso Nacional. O grupo estendeu uma faixa na arquibancada do sambódromo, diante do palanque onde se concentravam as autoridades do governo e os comandantes das forças de segurança.

O subtenente da Polícia Militar Clovis de Oliveira, um dos líderes do movimento, pediu que a PEC 300 volte a ter prioridade nos debates dos parlamentares, apesar da determinação de parte dos governos estaduais em evitar o aumento de gastos. “Os governantes não estão tratando o tema da segurança pública da maneira correta, o que faz com que policiais e bombeiros estejam cada vez mais desmotivados e despreparados”, afirmou.

Após acompanhar o desfile militar, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, disse concordar com as reivindicações. “Acho que os policiais devem ganhar melhor. Eles são mal remunerados, expõem a vida constantemente ao perigo e devem ter uma remuneração adequada”, avaliou. “Essa discussão acontece no âmbito federal, então vamos aguardar a decisão dos parlamentares.”

Fonte
Paraíba/QAP

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