CORREIO DA PARAÍBA
Política
A–4 Paraíba * Terça-feira, 09 de novembro de 2004
RUBENS NOBREGA
Cresce a insegurança
Não faz tanto tempo assim, um bando armado invadiu, assaltou e matou em Areia, poucos dias depois de um soldado PM ter sido punido pela audácia de expor um cartaz onde alertava: “Sem segurança, Areia dança”.
Bota audácia nisso! Aquele soldado fez aquilo quando o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) se encontrava na cidade. A perseguição em movimento transferiu o PM para João Pessoa. Ele deixou no Brejo mulher e filhos que não poderia sustentar na Capital.
Alguns meses depois do bangue-bangue em Areia, outro bando invade e assalta o Banco do Brasil em Princesa Isabel. A Polícia nada pôde fazer. O destacamento local foi trancafiado na própria cadeia que guardava.
Na semana seguinte, chega a vez de Serra Branca. Uma quadrilha, talvez a mesma que esteve em Princesa, faz um estrago medonho na agência do BB, vai embora com reféns e deixa um ancião ferido a bala.
O grupo de criminosos parece ter se dado mal na ação seguinte. Encontrou pela frente uma polícia organizada, bem armada e valorizada. No Rio Grande do Norte. Dois ou três bandidos são eliminados. Outro tanto foge, mas ferido.
Enquanto isso, em João Pessoa, onde jovens são seqüestradas em plena rua e empresários assaltados dentro de seus apartamentos, o Sindicato do pessoal da Polícia Civil divulga nota de solidariedade à família do agente Clinger Nascimento de Oliveira.