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SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DA PARAÍBA PARTICIPA DE DEBATE SOBRE REFORMA DA PREVIDÊNCIA COM O EX-MINISTRO NA CM/JP

O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba, participou ontem 29/03/2019, (sexta-feira),  do debate sobre a nova  reforma da previdência PEC-06/2019,  com o  ex-ministro da Previdência Social do Brasil nos Governos Lula e Dilma, Carlos Eduardo Garbas, que  ministrou a palestra na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), durante audiência pública que foi proposta pelo vereador Marcos Henrique (PT). O tema debatido foi: “As reformas e a perda dos direitos da classe trabalhadora. O futuro do mundo do trabalho e da Previdência Social”.

Além do ex-ministro, também ocuparam a tribuna para debater e opinar sobre o assunto o vereador petista, representantes sindicais e profissionais da área fiscal e empregatícia de várias entidades de classe do município e do estado.

Marcos Henriques afirmou, na tribuna, que lutará contra o ponto conservador e perverso da previdência social, entregue pelo Governo Bolsonaro ao Congresso Nacional, ainda ressaltou o parlamentar. Que a reforma da previdência nada mais é do que a criação de um sistema de capitalização, que reduzirá os benefícios dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.

O ex-ministro fez duras críticas a proposta de reforma da Previdência do Governo Bolsonaro. Para ele, esse modelo que está no Congresso é, na verdade, um desmonte e um ajuste fiscal. “Essa proposta é pior do que a proposta apresentada na época do Governo Michel Temer. As duas reformas tiram direitos, jogam na conta do pobre e são cruéis”, garantiu.

Carlos Garbas deixou claro que a previdência não está quebrada e não é inviável. “É um sistema de proteção social que está na Constituição e tem financiamento”, observou Garbas, avaliando que essa proposta precisa ser dialogada com as centrais e os sindicatos e toda a população brasileira. Ele avaliou, durante sua palestra, que é preciso fazer uma reforma fundamentalmente para reorganizar e recompor a fonte de financiamentos. “O grande avanço da Constituição é capítulo da Seguridade Social. Esse sistema está fundamentado principalmente na contribuição de folha de salários”, disse.

Para Antonio Targino da Costa Neto diretor do Sindicato dos PCs, esse modelo vai causar uma redução drástica de benefícios, que vai influir na questão dos direitos dos trabalhadores, pois o modelo, defendido pelo ministro Paulo Guedes, já se torna inviável”.

Já para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis Antonio Erivaldo Henrique, “a pretensa reforma, se for aprovada, vai prejudicar todos os trabalhadores brasileiros, tanto das empresas privadas quanto dos serviços públicos nas três esferas federal, estadual e municipal, inclusive os trabalhadores do sistema de segurança pública, polícia civil, polícia federal, polícia rodoviário federal, sendo que o mais prejudicado será a mulher policial. O projeto que já se encontra em tramitação no Congresso Nocional, aumenta o tempo se serviço do policial de 30 para 35 anos, aumenta à alíquota da previdência para 14%, e a mulher policial de 25 para 35 e ambos vinculam a idade mínima de 55 anos, o policial ao se aposentar ou falecer perde metade dos seus vencimentos, portanto a Polícia Civil da Paraíba diz não à Reforma da presidência”, falou Erivaldo.

Da Assessoria!

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