Você está aqui
Home > 2011 ARQUIVO HISTÓRICO > “SEGURANÇA PÚBLICA NÃO DÁ VOTO”, DIZ MARCO MAIA

“SEGURANÇA PÚBLICA NÃO DÁ VOTO”, DIZ MARCO MAIA

fig07x2011Os desdobramentos pela luta do piso nacional das polícias começam a desmascarar as reais intenções de alguns políticos partidários. Depois da infeliz declaração do governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral que chamou os bombeiros fluminenses de “vândalos irresponsáveis”, que repercutiu negativamente contra a categoria mais conceituada mundialmente. Como admitir ser vândalo quem arrisca a vida para salvar vidas. Agora caiu a máscara do presidente da Câmara Federal, Deputado Marco Maia.

O presidente da Câmara Federal, Deputado Marco Maia(PT/RS) declarou que a segurança pública não dá voto. Essa afirmação foi presenciada por três deputados federais, denunciada e gravada na Comissão de Segurança Publica da Câmara Federal, na audiência pública do dia 5/07/2011.

Nesse momento estavam na audiência representantes do Sinpol-RS, juntamente com outras entidades sindicais e associativas de policiais civis e militares de vários estados do Brasil que vaiaram a observação do presidente Marco Maia. Representaram o Sinpol-RS, em Brasília/DF, os diretores Luiz Henrique Viacava e LuizHenrique Santos.

Entidades policiais criam estratégia para piso nacional

As entidades classistas decidiram criar um material didático para esclarecimento e publicidade dos reais objetivos do movimento em defesa das PECs 300/08 e 446/09, do piso nacional. Elas vão estabelecer um dia D, com data ainda não definida, para a vinda a Brasília de caravanas de policiais e bombeiros a fim de pressionar o Congresso e o Executivo a votarem o segundo turno das propostas que tratam do piso nacional das categorias.

Também foi criada uma comissão especial pelo presidente Marco Maia que irá analisar a PEC 300. Os policiais decidiram apoiar a comissão desde que seja mantido o texto aprovado em primeiro turno, contemplando inativos e pensionistas.

Foi criada também uma comissão de estudos atuariais para calcular o real impacto financeiro nas contas dos governos estaduais com a implantação do piso nacional, para confrontar com os discursos de ministros da área econômica e de governadores em relação ao verdadeiro impacto. Ainda será realizado um fórum para esclarecer os objetivos do piso nacional e do Fundo Nacional de Segurança Pública. Esse fundo seria criado com recursos já existentes do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (I.P.I)

Para o diretor sindical do Sinpol-RS, o nó da questão do piso nacional não é apenas econômico-financeiro. “A segurança pública não é prioridade de governos. O deputado Marco Maia esquece que segurança pública eficaz é a principal alavanca de entrada de divisas na indústria do turismo internacional”, analisa Henrique Viacava.

Votação do piso depende do PT, PMDB e PSDB

Para colocar as propostas em votação em Plenário imediatamente depende de uma solução conciliada entre os lideres da Casa Legislativa, expressada na assinatura de requerimento. No total são 12 lideranças partidárias na Câmara Federal. Já assinaram nove(9) líderes, faltando apenas as assinaturas do PT, PSDB e PMDB.

Saiba a seguir os líderes que assinaram o requerimento de apoio da PEC do Piso Nacional:

PSB – Ana Lúcia Arraes De Alencar, [email protected]
PR – Lincoln Diniz Portela, [email protected]
DEM – Antônio Carlos Peixoto De Magalhães Neto, [email protected]
PP – Nelson Meurer, [email protected]
PDT – Giovanni Corrêa Queiroz, [email protected]
PV – José Sarney Filho, [email protected]
PSC – Carlos Roberto Massa Júnior, [email protected]
PSOL – Francisco Rodrigues De Alencar Filho,[email protected]
PMN – Fábio Salustino Mesquita De Faria, [email protected]

O Sinpol-RS orienta os colegas para que enviem mensagens para as bancadas do PT, PSDB e PMDB da Câmara dos Deputados pedindo a colocação em pauta da PEC do Piso das Polícias.

Segue abaixo o endereço eletrônico dos líderes das bancadas que ainda não assinaram o requerimento:

PT – [email protected]

PMDB – [email protected]

PSDB – [email protected]

Fonte:
Imprensa Câmara

Top