Os Secretários já haviam tentado entregar seus cargos por três vezes, mas recuaram diante da recusa do Governador em aceitar a renúncia. Com esses fatos recentes, a greve do Fisco paraibano se torna ainda mais fortalecida.
Uma semana de greve
Na terça-feira (11/10), a Greve do Fisco completará sete dias sem que haja negociações efetivas com o Governo. As propostas apresentadas pela equipe econômica do Governo postergam o pagamento devido, desconsideram o disposto na Lei do Subsídio e não tratam do pagamento do retroativo. A categoria permanece indignada com a intransigência do Governo em cumprir suas obrigações legais para com o Fisco, pois a Lei do Subsídio está vigente desde 2007 e estava prevista na Lei Orçamentária deste ano.
Nesta segunda-feira (10/10), os auditores fiscais voltaram a se concentrar nas repartições de trabalho para dar continuidade à panfletagem e outras ações de esclarecimentos, junto à população, dos motivos da greve, uma vez que o Governo não apresentou uma proposta plausível e segue tentando confundir a opinião pública com declarações infundadas.
Em maio último, o Governo garantiu ao Sindifisco-PB que tão logo houvesse o enquadramento na LRF, atualizaria os valores dos subsídio, mas não honrou o compromisso pois aumentou, em muitos milhões, as despesas de pessoal, sem dar explicações. Desde o setembro,o índice legal para a despesa com pessoal foi atingido, apesar do aumento na folha. Entretanto, permanece sem discutir as propostas da categoria fiscal.
Fonte:
Wscom/PB