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POR QUE O PISO NÃO FOI VOTADO?

fig05s2011O colunista Ricardo Setti publicou em sua coluna no site da revista Veja, dia 11/04, matéria intitulada “Políticos aplaudem o sargento herói do Rio, mas empurram com a barriga a questão salarial de PMs e bombeiros”, na qual lembra que as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 446/300, que criam o Piso Salarial Nacional para policiais civis, militares e bombeiros estão com a tramitação no Congresso Nacional interrompida há um ano.

No texto, o jornalista afirma que é com razão que todos estão chamando de herói o sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Márcio Alexandre Alves, que impediu mais mortes na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. Mas lembra que ele, assim como tantos outros policiais, recebe um baixo salário. Depois, fala sobre mais uma semana que se passou sem que a Câmara dos Deputados colocasse na Ordem do Dia do plenário a votação das PECs 446/300.

A matéria termina com a seguinte reflexão “Repito, seja boa, seja má, resolva problemas ou crie obstáculos, eles já aprovaram a PEC, por avassaladora votação de primeiro turno, com apoio de deputados de todos os partidos. Têm portanto a obrigação de dar uma resposta aos PMs e bombeiros de todo o país, entre os quais, embora certamente haja problemas – como a violência e a corrupção – há também uma grande maioria de profissionais decentes, e, sem dúvida, não poucos outros heróis”.

Para o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, o momento ainda é de muita dor e é preciso respeitar isso. Mas é importante lembrar que, de fato, muitos policiais hoje, inclusive no Rio de Janeiro, enfrentam todos os dias situações limite, que colocam em risco suas próprias vidas. “É hora de se discutir uma política de segurança pública real e essa questão passa também pelo salário pago aos policiais em todo o país. Por isso, discussões como essas na mídia são muito importantes”, afirmou.

Fonte:
Imprensa Cobrapol

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