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POLICIAL PARAIBANO TEM O MENOR SALARIO DO PAIS E FARA GREVE

CORREIO DA PARAÍBA

MUNDO

Paraíba * Quarta-feira, 01 de junho de 2005 A – 7

SINDICATO EM DESTAQUE
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POLICIAL PARAIBANO TEM O MENOR SALARIO  DO PAIS E FARA GREVE

Policiais Civis, reunidos em Assembléia Geral no dia 24, na sede do Sindicato dos Servidores da Policia Civil do Estado da Paraíba (SSPC/PB), dão inicio a campanha salarial/2005 com um alerta de uma possível greve a fim de advertir o governador Cássio Cunha Lima sobre a grave crise que passa hoje o sistema de segurança  publica da Paraíba. Eles reivindicaram urgente reestruturação da Secretaria de Segurança Publica com a criação de um plano de cargos e salários, transformação das gratificações congeladas em subsídios, correção dos vencimentos dos delegados e peritos, proporcionalidade de dois terços dos vencimentos do delegado para demais integrantes do grupo GPC-600. Atualmente, agentes de telecomunicações, escrivãs, necrotomistas, papiloscopistas, auxiliar de necropsia que percebem salário base de R$ 440,02 mais vantagens totalizando R$ 840,93, mas devido às reduções fica em apenas R$748,00. O motorista tem como vencimento básico mais vantagens o total de R$614,00 bruto e liquido recebe R$ 555,00 o que o mais irrisório salário pago pela SSP/PB. Este salário é inferior aos vencimentos de um soldado recruta da PM/PB que recebe atualmente R$800.00. Já a classe dos delegados e peritos percebem salário base de R$880.02 mais vantagens totalizando R$2.086.78 bruto, mas o liquido cai para R$1.751.00 enquanto que um coronel da policia militar percebe salário base e mais vantagens no total de R$ 4.200.00. Isso significa dizer que o delegado paraibano percebe metade dos vencimentos de um coronel, ou seja, Cássio paga aos integrantes da policia civil o menor salário do pis. (uma vergonha). O Sindicato desde 2004 tenta uma audiência com o governador para tratar do sistema de segurança do estado. A resposta tem sido o silencio, conforme informou o presidente do sindicato, Antonio Erivaldo Henrique de Sousa.
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