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NOTA DO COPBM MOSTRA QUE LUTA PELA PEC 300 DA PARAÍBA CONTINUA

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A decisão de um juiz em anular uma lei promovida pela Assembléia Legislativa do Estado e que garantiria a nossa categoria benefícios salariais, resultado de anos de negociação com vários Governos, não será suficiente para abalar a nossa convicção na Justiça.

Voltaremos a submeter os nossos direitos à apreciação do egrégio Tribunal de Justiça da Paraíba numa demonstração de que, a nossa confiança nos valores democráticos são inabaláveis.

Fomos às ruas, protestamos, mas sempre dentro dos limites da legalidade, sem avançar nem transpor a fronteira do bom senso, em manifestações cívicas que incomodaram pelo clamor e pela participação maciça dos companheiros de farda.
Somos os guardiões da Lei, aqueles que colocam suas vidas todos os dias em defesa da sociedade sem titubear; aqueles que saem de casa sem ter a certeza do retorno deixando em aflição pais, mães, esposas e filhos, para honrar o compromisso assumido “DEFENDER O CIDADÃO PARAIBANO COM O RISCO DA PROPRIA VIDA”

A nossa disciplina não nos permite insurgir contra as decisões judiciais, mas nos estimula lutar pelos nossos direitos como bons cidadãos que somos e prezamos ser, pois quem protege a Lei não pode desrespeitá-la.

Por tudo isso, por todo esse patrimônio construído ao longo desses 179 anos de história é que reafirmamos a nossa disposição de enfrentar na Justiça a demagogia e a arrogância dos políticos, daqueles que não sabem o valor da palavra empenhada.
Vamos continuar a nossa luta nos quartéis, difundido os nossos direitos, vamos manter acesa a chama da confiança em dias melhores e vamos acima de tudo preservar aquilo que já foi conquistado, que já é Lei, mas que a intolerância e os conchavos dos poderosos desejam desmanchar, anular uma lei com uma ação processada e julgada em tempo recorde, um verdadeiro salto de mágica, onde foi negado até mesmo o direito de nos defender no processo.

De todo episódio fica ainda a insatisfação e a decepção dos policiais militares com a postura de intransigência e desprezo do Governo que, em nenhum momento revelou disposição para tratar com o devido respeito uma categoria sofrida nem tão pouco as questões urgentes que assolam o setor de segurança pública do Estado, atravessando hoje a sua mais grave crise, com o aumento desenfreado da violência cujos dados estarrecem a sociedade.

Companheiros de farda: estamos de prontidão. A luta continua.

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