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NA ÚLTIMA SEMANA O SSPC/PB PARTICIPOU DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SEDS EM JOÃO PESSOA

 

Atendendo Convite da cúpula da Secretaria da Segurança Pública do Estado da Paraíba, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba – SSPC/PB, participou da Audiência Pública no auditório da Escola de Ensino da Polícia Militar, para que o Secretário da Segurança Pública Gustavo Ferraz Gominho ouvisse dos setores organizados da sociedade e comunidade em geral os problemas existentes nos Bairros de João Pessoa e das cidades metropolitanas. Gominho afirmou que irá fazer mais 10 audiências públicas em toda Paraíba, com o objetivo de fazer um diagnostico das necessidades de todas as regiões, o novo secretario declarou que vai às cidades interioranas também não para reclamar mas ouvir as criticas construtivas e as sugestões, Gominho não poupou as criticas no tocante a falta de estrutura e aparelhamento das policias civil e militar, o evento foi prestigiados por varias entidades associativas e sindicais, outras dos movimentos populares e comunitário, além de varias autoridades prefeitos, vereadores e deputados estaduais, o que mais comoveu os presentes foram os testemunhos de familiares que tiveram pessoas assassinadas e os autores não identificados, e no momento da audiência foi assaltada uma escola no conjunto Pedro Gondim cujo fato foi imediatamente comunicado ao Chefe de Polícia Delegado Canrobert, que mobilizou policiais civis e militares mas não conseguiram prender os assaltantes em número de três.
Para Antonio Erivaldo Henrique de Sousa presidente do SSPC/PB, a audiência foi de grande valia, não só para ambas policias, mas para a sociedade organizada que teve a oportunidade impar para fazer seus justos reclamos e oferecer sugestões para as autoridade responsáveis pela segurança pública. As residências, casas comerciais, granjas, templos, igrejas estão sendo invadidos diariamente por marginais e as policias impotentes para combaterem com maior vigor a bandidagem, falta colete a prova de bala, algemas, armas de fogo, munições, viaturas, telefones, fax, a maioria das delegacias não oferecem condições físicas, outras faltam até material para o expediente, os agentes de Investigação, escrivães de polícia, papiloscopista policial, técnico em perícia, motorista policial e Agente de telecomunicação, percebem o pior salário do Brasil, ou seja menos de 1/3 do salário dos delegados, por mais de uma década estes profissionais percebiam 50% (cinqüenta por cento) dos vencimentos dos delegados, hoje estão obrigados a fazerem bicos para melhorar a renda familiar. “NÃO HÁ SEGURANÇA SEM A VALORIZAÇÃO DO BOM POLICIAL!”

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