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MP – INSPECIONA I.P.C E SOLICITA PROVIDÊNCIAS À SEDS

Os Promotores de Justiça que coordenam a Central de Acompanhamento de Inquéritos Policiais de João Pessoa (Caimp/JP), Ricardo Alex Lins e Alexandre Varandas, inspecionaram o Instituto de Polícia Científica da Paraíba (I.P.C). Na semana passada, eles se reuniram com representantes da Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba (Seds) e cobraram providências para resolver os problemas constatados na de do IPC. Os promotores de Justiça solicitaram medidas para que a confecção dos laudos requisitados pelas autoridades policiais ocorra no prazo legal. “Os laudos de balística ficam inconclusos, na maioria das vezes, por falta de munição para se realizarem as perícias. Os exames de DNA – imprescindíveis para embasar muitos trabalhos de investigação – ficam à mercê da falta de kits de insumos básicos de reagentes, deixando ociosos peritos competentes e equipamentos de ponta”, explicou Ricardo Alex.
O IPC também deverá encaminhar à Caimp relatório mensal com a descrição de todos os laudos de crimes praticados com violência à pessoa. Foram solicitadas também medidas para conservar os documentos do IPC e evitar que eles sejam deteriorados pelo tempo, como a utilização de microfilmagem, a instalação de detectores de incêndio e de extintores apropriados em locais estratégicos e a manutenção periódica da rede elétrica.
Segundo os promotores, os exames dos laudos feitos nos locais onde ocorreu a morte violenta também precisam ser mais detalhados para que sejam encontrados vestígios que subsidiem as investigações feitas pela autoridade policial. “A grande maioria dos laudos se restringem à feitura de fotografias do local e à narração do fato”, disse Ricardo Alex. Promotor de Justiça
Fonte: Jornal Correio/PB.

MINISTÉRIO PÚBLICO CONFIRMA AS DENUNCIAS FEITAS PELO SSPC/PB

O Ministério Público comprovou mais uma das denuncias feitas ao longo do tempo, pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba – SSPC/PB, interessante que o IPC arrecada mais de R$ 100,000.00 (cem mil reais) por mês e não faz sequer a sua manutenção ambiental e dos equipamentos, falta até material de expediente, exemplo na época que um delegado de polícia suicidou-se na cidade de Campina Grande para que o laudo fosse feito a família teve que comprar as balas que são especiais para realização do exame balístico. A situação do IPC de Campina Grande não é diferente do caos que se encontra o de João Pessoa, afirma Francisco Camilo de Souza vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil – SSPC/PB, fato que merece a visita do Ministério Publico e dos representantes dos Direitos Humanos, diante das péssimas condições de trabalho daquela unidade. “Não foi por acaso que o próprio Governador José Targino Maranhão e o Secretário da SEDS Gustavo Ferraz Gominho em visita as instalações do IPC, chamou de lixo”, concluiu Francisco Camilo.

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