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MANTIDA PARALISAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL

fig03t2011A Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol – PB) divulgou ontem uma nota onde afirma que algumas categorias da Polícia Civil não fariam parte da greve. Elas seriam: os agentes de investigação, escrivães de polícia e motoristas policiais. “Temos que admitir que o canal com o governo está aberto. Vamos usar o bom senso e vamos dialogar para chegarmos a uma proposta que contemple nossas perdas salariais”, emitiram.

Mas a possibilidade das três categorias ficarem de fora do movimento foi negada pelo presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba (SSPCEPB), Antônio Erivaldo Henrique de Sousa de Sousa.

“A paralisação é mantida foi decidida em assembleia geral com o voto de todos os participantes emembros dos sindicatos e associações, menos a ASPOL que usou o Ministério Público para pedir a inconstitucionalidade da PEC-300. Afirma Erivaldoque a única forma de reverter o quadro e a revolta de todos os policiais civis, é através da convocação de uma nova assembleia geral em que os participantes decidam pelo fim do movimento”, explicou. Segundo ele, isso só ocorrerá quando o Governo do Estado possuir uma propostaque atenda as reivindicações de todos os policiais civis,, sendo garantida o início da paralisação dos civis à meia-noite da sexta-feira dia 04.

No interior do estado, o primeiro dia da greve repercutiu principalmente nos batalhões do Sertão. As adesões mais claras foram registradas em Patos, Cajazeiras, Catolé do Rocha e Monteiro, onde os policiais se recusam a fazer a segurança nas ruas. Em cidades menores, os policiais se recusaram a comentar o assunto com medo de represálias. Em João Pessoa e Campina Grande, as informações oficiais são de que seus policiais não aderiram à paralisação.

Fonte:
Jornal O Norte

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