Você está aqui
Home > 2006 ARQUIVO HISTÓRICO > GRATIFICAÇÕES INCORPORADAS

GRATIFICAÇÕES INCORPORADAS

CORREIO DA PARAÍBA

A-13 Paraíba * Quarta-feira, 22 de março de 2006

GRATIFICAÇÕES INCORPORADAS

Os policiais pedem um aumento do salário dos delegados e peritos de R$ 2.087,00 para R$ 6.500,00 mil e a fixação dos vencimentos dos agentes de investigação, escrivões e papiloscopistas em dois terço desse valor (R$ 4.333,00, o que corresponde a quatro vezes o salário atual de R$ 1.043,00).

Uma assembléia geral foi marcada para o próximo dia 30, às 9h, no auditório do IPC (Instituto de Polícia Científica), por iniciativa das associações dos Servidores da Polícia Civil (ASPOCEP) e Criminalística da Paraíba (APC). Dessa reunião poderá sair a primeira ação de advertência da categoria.

Além do aumento, os policiais civis pedem a incorporação das gratificações de risco e de atividade especial. Segundo Antônio Erivaldo, até 58% da remuneração dos servidores da PC correspondem a esses adicionais, que não entram no cálculo da aposentadoria. Na inatividade, o funcionário recebe apenas o chamado salário-base (remuneração menos gratificações), que gira em torno de R$ 870, para delegados e peritos, e de R$ 440, para agentes, escrivões e papiloscopistas.

Ele acredita que o resultado negativo do ano passado aumenta as chances da categoria entrar em greve em maio. “Esse é o pior momento que a Polícia Civil já viveu. Faltam salários dignos e condições materiais; não se está pagando diárias, adicionais noturnos e horas extras, benefícios previstos na Lei Complementar 58/03 [Regime jurídico dos Servidores Públicos Estaduais da Paraíba]; as gratificações estão congeladas desde 2003; simplesmente retiraram todos os nossos direitos”, queixa-se.

 

Polícia Civil

Já os policiais civis podem parar as atividades em maio. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da PC (SSPC-PB), Antônio Erivaldo Henrique de Sousa, o aumento anunciado ontem não atende às necessidades da categoria, que exige discutir com o governador uma pauta de reivindicações específicas. De acordo com ele, sindicatos e associações vão intensificar a campanha salarial durante o mês de abril e, se não houver acordo com o Governo, em maio poderá ser deflagrada uma greve.

 

Top