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ENTIDADES RETOMAM CAMPANHA SALARIAL/2006

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JORNAL O NORTE

INFORMATIVO SINDICATOS EM AÇÃO

JOÃO PESSOA/PB – TERÇA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2006 – A6

ENTIDADES RETOMAM CAMPANHA SALARIAL/2006

Na última terça-feira, as entidades associativas e sindicais da polícia civil, Associação dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba – ASPOCEP, Associação Criminalística da Paraíba – APC, Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Paraíba – SINDEPOL e o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba – SSPC/PB, voltaram a se reunir com o objetivo de retomarem as mobilizações visando a campanha salarial/2006, em face da policia civil paraibana ser, em relação aos demais Estados da Federação, a que recebe o pior salário do Brasil, sem audiência com o governador Cássio Cunha Lima que centralizou todo poder administrativo estadual em suas mãos e faz com que os secretários da área econômica nada decidam sem a previa autorização do Executivo estadual. Diante do caos que vive a Secretaria de Segurança Pública Estadual e Defesa Social e o radicalismo do governo que não abre qualquer dialogo para discussão das reivindicações dos integrantes do Grupo GPC – 600, as entidades ASPOCEP e APC, decidiram convocar um Assembléia Geral com todos servidores da polícia científica para as 09:00 horas do dia 30 de março, no auditório do IPC/João Pessoa, que poderá ser deflagrada a primeira operação padrão no Estado da Paraíba, com a perspectiva de uma já possível paralisação de toda polícia civil. Os PCs reivindicam melhores condições de trabalho, mais viaturas, armamento pesado, algemas, colete a prova de bala, reestruturação da Secretária da Segurança e Defesa Social, transformação de todas as gratificações de risco de vida e atividade especial em subsídio, criação de um plano de cargos carreira e vencimentos CCV e a garantia de aposentadoria especial com proventos integrais, a exemplo dos demais Estados.

SOLIDARIEDADE

A Diretoria do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba – SSPC/PB, através do presidente Antonio Erivaldo Henrique de Sousa, indignada com os últimos acontecimentos de ordem repressiva contra policiais civis, na última quinta feira a cidade de Campina Grande no ginásio de Esportes o Meninão foi realizado um festival de luta livre entre duas academias. No final, houve grande tumulto e quebra-quebra nas arquibancadas entre as torcidas, em uma das arquibancadas estava o policial civil FLÁVIO MÚRILO DE SOUSA FILHO, inclusive com enfermidade no tornozelo, que o impedia de se locomover com rapidez, para não ser pisoteado juntamente com outras dezenas de pessoas que recebiam empurrões e pontapés, e para não responder por crime de omissão, no estrito cumprimento do dever fez um disparo com sua arma de fogo para cima, com o objetivo de dispersar a multidão, em seguida identificou-se aos seguranças, a polícia militar foi acionada em companhia da guarnição da PM, o agente Murilo foi conduzido até a central de polícia onde apresentou-se ao delegado de plantão BRAZ MARRONI DE PAIVA JÚNIOR, que sem reserva de espécie alguma, autuou em flagrante sabendo que o policial efetuou um único disparo, que o porte da arma é legal, cujo revolver pertence a instituição e ter agido em legitima defesa sua e de terceiros, Murilo encontra-se na Central de Polícia da 2ª SRPC, preso aguardando que a justiça campinense relaxe o malsinado flagrante. O fato revoltou a classe principalmente os PCs. lotados na 2ª Superintendência Regional de Polícia Civil. Já não se faz polícia e segurança pública como antigamente, chega de violência contra policial civil.

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