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EM SEU MAIS NOVO ARTIGO, GILVAN FREIRE DIZ QUE AGORA A PERVERSIDADE É CONTRA O ERÁRIO

GILVANFREIRE2012Deus, protege-nos dos males contra os quais não conseguimos nos proteger, pois estamos, em certas coisas, a mercê dos homens que criastes fora da Tua imagem e inteiramente dessemelhantes! Porque os criastes? Não seria da obra divina, conforme o Gênesis, que os homens haveriam de ser iguais e semelhantes a TI? O que houve, Senhor?

Imagine-se Deus criando o mundo por pedaços: criava a Terra sem mares, sem rios, florestas, animais, aves, e o homem. Criava um mundo sem céu, sem chuva, sol, bichos e luar. De que valeriam esses pedaços uns sem os outros?

Juntasse vários desses pedaços e deixasse para completar com o homem depois, dizem, Deus teria tido mais tempo para criar um mundo melhor, talvez, refletindo mais demoradamente, nem precisasse criar o homem para que o mundo ficasse mais completo e sem riscos.

O ÚNICO PECADO DE DEUS

A vaidade de Deus foi o primeiro pecado do mundo que Ele próprio criou. Foi pelo pecado da vaidade que Deus pretendeu fazer o mundo por partes, mas, no sétimo dia, criou o homem à sua imagem e semelhança, para que a sua espécie se perpetuasse e herdasse o vasto patrimônio que acabava de ser construído por fatias. Foi ai que se descobriu que Deus, apesar de poderoso e santo, foi capaz de errar por causa da vaidade. Pior, passou a seus herdeiros a capacidade de errar e de pecar, pelo que os homens nunca mais foram tão santos quanto quisera Deus, não fora a vaidade do pecado primário da raça. Ou, então, para não ter de errar pela única vez, Deus fez o homem com a capacidade de pecar por conta própria para que não quisesse ser Deus. E, ainda assim, há quem queira.

De todos os pedaços com que Deus compôs o mundo, só um não está do mesmo jeito: o homem. Mares, rios, florestas, bichos, ar, luz, sol, chuvas, céu, o que não está inteiro é porque o homem mal cuidou do que Deus lhe deu, como mal cuidou de si mesmo, a quem Deus deu tudo. E Deus pouco pode fazer por isso – a culpa, afinal, seria Dele mesmo, porque sua suposta vaidade o teria induzido a erros e ao pecado original. Isso na hipótese de Deus ter cometido o pecado do homem. Mas, o grande pecado mesmo, foi o próprio homem.

Andemos. O mundo, bem ou mal, já está finalizado como obra da criação. O que resta saber é quando o homem vai terminar com a obra da desconstrução.

DEUS NÃO INAUGUROU O MUNDO PELOS PEDAÇOS

Em sua obra gigantesca e magnífica, Deus a inaugurou completa. Até os pedaços foram inteiros, como se fossem (e foram) uma obra a parte. Mas interessava o conjunto. Só o todo poderia ser o mundo.

Deixando Deus de lado, para que Ele não se ofenda, ninguém imagina porque se inaugurar uma parte apenas do Centro de Convenções de João Pessoa, a obra filha de três pais que o último nem sequer se lembra de quem a fecundou ou lhe deu forma definida. Parece que RC, de tanto se prevalecer da paternidade alheia, perdeu a capacidade de fecundação. Não já é tempo de criar suas próprias crias e esperar pelo tempo de gestação?

Desatinos administrativos e políticos deveriam ser rigorosamente proibidos, porque os abusos do poder público são custeados com dinheiro do povo. E os gestores deveriam ser afastados e punidos quando o pecado da vaidade os levassem a torrar recursos do Tesouro para promover o culto à sua personalidade, através de banquetes suntuosos e luxurientes onde o povo só entra para fazer número e levantar a cabeça em homenagens a foguetões.

Leiam, quarta-feira, porque e quanto custa essa farra, essa orgia que RC faz de forma acintosa e irresponsável bancada com o dinheiro de um povo que passa sede, fome e purga a miséria de não ter passado nem presente por causa de seus governantes. E, por causa deles, pode também não ter futuro.

Fonte:
Gilvan Freire

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