Fonte:
Paraiba qap
Segue mais uma explicação das greves que eclodem no serviço público brasileiro, especialmente nas polícias. Segue, em alto e bom som, a promessa de que “o governador eleito e sua bancada iriam lutar pela aprovação da PEC 300 nacional”.
Segue também o resultado de uma reunião entre governadores sobre o assunto, segundo matéria publicada pelo portal WSCOM.
O texto é do referido portal. O vídeo é de conhecimento de todos. Pergunta-se: os policiais, professores e demais trabalhadores deste país têm ou não razão para deflagrar greves?
Governadores pressionam e deputados não devem votar PEC-300 na Câmara
A reunião dos governadores do Norte e Nordeste realizada em Brasília, na manhã desta terça-feira (28), na casa da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), terminou com um saldo negativo para professores e policiais militares.
É que os governadores formularam um documento, que será apresentado na Câmara de Deputados, defendendo que não seja colocado na pauta de votação a PEC 300 e que seja discutida uma forma dos Estados não pagarem o novo piso nacional dos professores de R$ 1.451, anunciado ontem pelo MEC.
O vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), que representou a Paraíba na reunião, concedeu entrevista a imprensa e justificou por que os Estados se posicionam contra a PEC 300 e a elevação do piso dos professores.
Segundo Rômulo Gouveia, a PEC e o piso causaram grandes impactos na folha de pagamento e não podem ser impostos aos Estados.
“A união não pode impor aos Estados e municípios impactos financeiros sem nenhum procedimento”, disse o vice-governador.
Já o presidente da Câmara, Marcos Maia (PT), que recebeu o documento, disse que os deputados precisam refletir bem sobre a questão, pois “os dois projetos causam grandes impactos na economia e cada Estado da Federação tem realidades diferentes”.
Cristiano Teixeira
WSCOM Online