A dados desta sexta-feira do Cafuçu em João Pessoa, o País de uma forma geral e a Paraíba no particular convivem com uma cena altamente preocupante diante de ensaios na Capital de enfrentamentos internos nas Polícias Civil e Militar a gerar perigo institucional grave.
Antes de qualquer raciocínio lógico, não se nega ao contrário e acentua o entendimento de que sazonalmente as instituições precisam ajustar sua base de vencimentos e outras garantias pela importante missão especial assegurada por essas instâncias da segurança pública.
É basilar construir meios para superar a defasagem, embora a realidade exija compatibilizar anseios e condições reais de se resolver as justas pretensões.
O PERIGO É MAIS EMBAIXO
A realidade da Paraíba é igual a 11 outros estados, onde as polícias – em especial a Militar – resolveram recrudescer nas atitudes diante da recente realidade política no País onde a “cultura” bolsonarista de emprego da arma e da bala inflou setores da corporação levando ao grave enfrentamento já registrado.
O caso do Ceará de forma mais grave não encobre o sério problema registrado na quarta-feira passada com ações dos policiais em João Pessoa, onde parte dos grevistas partiu para o enfrentamento e atos de boicote muito perigoso porque deixou a sociedade a mercê da bandidagem.
TEMPO DE SERENIDADE E FIRMEZA
As justas reivindicações dos policiais devem ser analisadas com a responsabilidade da gestão possível, mas elas não são motivo premente para o abrigo de radicalismos forjados numa concepção vigente de se impor nova ordem política interna de inspiração fascista, como estimula o “status quo” presidencial se sobrepondo a entendimentos civilizados.
A hora é de serenidade absoluta, de exame dos cenários construindo solução, mas nem de longe perdendo a autoridade constitucional de respeito à ordem democrática.
Fonte: WSCOM