A COBRAPOL repudia a posição da presidente do Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP) – órgão vinculado ao Ministério da Justiça –, Regina Miki, secretária Nacional de Segurança Pública, que mencionou durante a 26ª reunião do Conselho (realizada entre 17 e 19/02) que a prioridade do governo no momento é aprovar a Lei de Delegados, referindo-se a Lei Geral das Polícias (Projeto de Lei 1949/07).
Ao mesmo tempo, a Confederação e seu presidente, Jânio Bosco Gandra, apoiam e se solidarizam com Denílson Martins, presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (SINDPOL/MG), que em protesto a atitude do governo renunciou à sua vaga no Conselho.
Após a reunião do CONASP, como gesto de indignação, os conselheiros aprovaram Carta Aberta à Sociedade manifestando o repúdio a condução da política nacional de segurança pública por parte do Ministério da Justiça, SENASP e Governo Federal.
A COBRAPOL avalia como um grande retrocesso às conquistas dos policiais o apoio do governo à Lei Geral das Polícias. Até mesmo porque, a matéria no formato atual representa um atraso também para as legislações estaduais que já avançaram bem mais em conquistas e vitórias para os policiais civis que o governo federal.
Para não perder a cadeira no CONASP e manter a voz dos policiais junto ao órgão vinculado ao Ministério da Justiça, a Confederação vai indicar um novo membro para a vaga da COBRAPOL.
Por Giselle do Valle
Fonte: Imprensa COBRAPOL