Você está aqui
Home > 2013 ARQUIVO HISTÓRICO > 1º CONESERVPB: SERVIDORES PÚBLICOS DENUNCIAM PROBLEMAS ESTRUTURAIS NO SERVIÇO PÚBLICO

1º CONESERVPB: SERVIDORES PÚBLICOS DENUNCIAM PROBLEMAS ESTRUTURAIS NO SERVIÇO PÚBLICO

fig25c10c2013

Os servidores públicos deram continuidade, na manhã da última terça-feira (12), ao 1º ConeservPB – Congresso dos Servidores Públicos do Estado da Paraíba. O evento foi aberto ontem, na Estação Ciência Cabo Branco, com a palestra dos senadores paraibanos Cícero Lucena (PSDB) e Vital do Rego (PMDB). O senador Cássio Cunha Lima, convidado a compor a mesa de abertura não compareceu ao evento. Os dois parlamentares proferiam palestra sobre A atual conjuntura dos serviços e dos servidores públicos do Estado.

fig25c10e2013Como primeira atividade, os servidores discutiram e aprovaram o Regimento do Congresso. Em seguida, as lideranças expuseram suas dificuldades, trançando um diagnóstico minucioso dos serviços públicos, das condições de trabalho e das reivindicações das categorias.

Cerca de 30 entidades relataram suas demandas. Em comum, destacaram a falta da realização de concurso público, falta de investimento na máquina administrativa, despeito aos planos de carreira e a precarização dos serviços. Diante do caos, alguns relatos comoveram os colegas. Na saúde, por exemplo, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Eva Vicente, denunciou que há profissionais trabalhando em 4 hospitais para, ao final, receber um salário de aproximadamente R$ 3.500. “Temos enfermeiros em Estado de depressão, pensando em suicídio”, denunciou.

Segundo o presidente dos Sindicatos dos Professores, Carlos Belarmino, desde 2011 são enormes as dificuldades, pois entre outros, o Governo Ricardo Coutinho não recebe os professores. “Ele projeta a Educação sem dialogar com os profissionais da área. Neste contexto, Ricardo Coutinho não serve para a educação da Paraíba”, enfatizou. O presidente da Asprenne, Gilson Nunes, lembrou que no segundo dia de mandato, o governador Ricardo Coutinho, de forma indiscriminada, demitiu 25 mil funcionários públicos.

O diretor do Sindicato dos Engenheiros, Senge, Sérgio Barbosa, destacou que o Governo não tem um projeto estruturante para Paraíba. Para a presidente do Sindicato da Defesa Agropecuária, Girlene Alencar, não há investimento no setor. A Paraíba, disse ela, tem potencial enorme na agropecuária, mas não é explorado.
Em sua explanação, o presidente do Sindicontas, Marcos Antônio, conclamou à luta conjunta dos servidores. Ele ainda comentou que não podemos aceitar, com normal, a redução nos investimentos na segurança pública, referindo-se ao corte de verbas no total de 18% na Lei Orçamentária Anual para o exercício financeiro de 2014. “A gente que trabalha com orçamento, sabe o impacto que isso provoca”, alertou.
Quanto à terceirização do Hospital de Trauma, em João Pessoa, o representante do Conselho Regional de Serviço Social, Tárcio Teixeira, expôs que houve, na verdade, uma grande negociata para entregar ao setor privado.

Quem também denunciou o descaso do serviço público foi o presidente do Sindifisco-PB, Victor Hugo. Ele lembrou o fechamento de postos fiscais e coletorias no interior do Estado, que compromete a economia local. Segundo Victor, há lentidão ou queda no sinal de internet, o que faz o contribuinte esperar mais de uma hora para conferir uma simples nota fiscal.

Nos itens referentes à segurança, o coronel Marqui destacou que, no atual Governo, houve quebra da paridade entre ativos e aposentados, uma conquista da classe que foi ilegalmente retirada. Já o coronel Francisco denunciou o déficit no efetivo e os problemas médicos, com profissionais estressados, devido a carga horário de trabalho. “Num efetivo de pouco mais de 9 mil homens, já foram colocado mais de 4 mil atestados médicos”,

fig25c10d2013

Top